No esporte coletivo,
a prática sexual na véspera da competição geralmente é proibida, por afetar a
concentração e o espírito de equipe dos jogadores.
A questão não sai
dos tablóides, principalmente quando se trata de esportes coletivos, como
futebol, e que serve também para quem participa de competições de corrida. Mas
será que fazer sexo antes de uma prova pode mesmo prejudicar o desempenho do
atleta?
A resposta do
organismo à prática sexual varia para cada pessoa e também para cada tipo de
esporte e atleta, explica Sílvia Casseb, médica ginecologista do Setor de
Ginecologia do Esporte da Escola Paulista de Medicina (Unifesp).
No esporte coletivo,
a prática sexual na véspera da competição geralmente é proibida, por afetar a
concentração e o espírito de equipe dos jogadores. No entanto, o desempenho
físico não fica comprometido nos homens, que inclusive se aproveitam dos altos
níveis de testosterona, atingidos durante o sexo, na prática esportiva.
Para o esporte
individual, como a corrida, a influência no exercício depende de alguns
fatores, como o tipo de competição, o nível do atleta e de quantas horas antes
da prova se teve a relação sexual.
Uma corrida de curta
distância, por exemplo, de 100 metros, exige muito dos músculos e, assim, pode
ser que a prática sexual prejudique o desempenho, dependendo da intensidade da
relação. “[O atleta] pode ter um cansaço na perna, uma noite mal dormida que pode
afetar no dia seguinte”, aponta Sílvia.
Numa corrida de
longas distâncias, como uma maratona, em que o preparo e o treinamento são
outros, “a não ser pelo cansaço físico, que também depende da intensidade da
atividade sexual, não afeta [na atuação esportiva]”, conta a doutora.
A indicação para a
véspera de competições é poupar a musculatura da perna, não ficar muito em pé e
descansar, o que inclui a relação sexual. “O sexo em si não afeta”, conclui.
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